Claudio Naranjo, médico psiquiatra e músico chileno, nasceu a 24 de novembro de 1932, em Valparaíso. Com sólida formação em música, abandonou o piano e a composição ao entrar na universidade.
Trabalhou, na Escola de Medicina do Chile, no Centro de Estudos de Antropologia Médica, fundado em 1960, ao tempo em que fazia residência médica em psiquiatria clínica. Pesquisou então a desumanização da educação médica tradicional.
Ao viajar para os EUA para explorar o campo do aprendizado perceptual, conheceu os trabalhos sobre a percepção do todo de Samuel Renshaw e Hoyt Sherman, da Universidade de Ohio em Columbus. Mais tarde, num estudo dos valores em Harvard, interessou-se pelo estudo da personalidade e da psicologia social. Esse envolvimento o levou a Berkeley, então vivendo a atmosfera da contra-cultura, onde se tornou pesquisador associado. Estas circunstâncias o levaram a conviver com Carlos Castañeda e Fritz Perls, e a participar da comunidade do Instituto Esalen. Aprendeu sobre consciência sensorial e participou de um grupo terapêutico psicodélico.
Voltando ao Chile em 1967 formou um grupo integrando todas essas experiências em um currículo. Dirigiu então pesquisas psicofarmacológicas e iniciou a terapia psicodélica. Tendo retornado definitivamente aos EUA, foi um dos terapeutas a substituir Perls em Esalen.
Consultor do Centro de Procedimentos e Pesquisas Educacionais, criado por Willis Harman, publicou uma monografia sobre técnicas espirituais e psicológicas de uso corrente que podem ser usadas na educação. Na mesma época escreveu em co-autoria um livro sobre técnicas de meditação, e desenvolveu um estudo sobre caracteres matriarcais e patriarcais em profissionais de focos diferentes.
Ao perder seu único filho em acidente em 1970, iniciou uma jornada espiritual guiada por Oscar Ichazo, que culminou com um retiro espiritual no deserto de Arica, norte do Chile. Ichazo desenvolvera a protoanálise, a partir dos ensinamento de G. I. Gurdjieff sobre o eneagrama. Formou então grupos de ensino, primeiro no Chile, e depois em Berkeley, em 1971, onde o grupo acabou por se constituir numa organização sem fins lucrativos chamada Instituto SAT.
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"Diz a sabedoria indígena que quando não cumprimos o que prometemos, o fio de nossa ação que deveria estar concluída e amarrada em algum lugar fica solto a nosso lado.
Com o passar do tempo, os fios soltos enrolam-se em nosso pés e impedem que caminhemos livremente...ficamos amarrados às nossas próprias palavras.
Por isso os nativos tem o costume de "por-as-palavras-a-andar" que significa agir de acordo com o que se fala; isso conduz à integridade entre o pensar, o sentir e o agir no mundo e nos conduz ao Caminho da Beleza onde há harmonia e prosperidade naturais."
Mensagem Cherokee
Eu caminho para dentro e para fora de muitos mundos.
Em minha mente, há muitas moradas.
Cada uma destas, criamos nós mesmos: a morada da raiva, a morada do desespero, morada da autopiedade, morada da indiferença, morada do negativo, morada do positivo, morada da esperança, morada da alegria, morada da paz, morada do entusiasmo, morada da cooperação, morada da doação.
Cada uma dessas moradas visitamos todos os dias.
Podemos permanecer em cada uma delas o tempo que quisermos. Podemos abandonar cada uma dessas moradas mentais no momento que desejarmos. Nós criamos a casa, nós ficamos na casa, nós saímos da casa quando bem quisermos. Podemos criar novos aposentos, novas casas. Quando entramos nestas moradas elas tornam-se nosso mundo até que a deixemos por outra.
Grande Espírito, ninguém pode determinar a morada que devo escolher entrar.
Ninguém tem o poder para isso, a não ser eu mesmo. Permita-me que hoje eu escolha sabiamente.
Joy Harjo,Cherokee
Oração Cherokee
mensagem Cherokee:
"SUSSURRE UMA ORAÇÃO NA MANHÃ SUSSURRE UMA ORAÇÃO NO MEIO-DIA SUSSURRE UMA ORAÇÃO NA NOITE PARA MANTER SEU CORAÇÃO NO ACORDO!"
"A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a Teologia. Abrangendo os terrenos material e espiritual, essa religião será baseada num certo sentido religioso procedente da experiência de todas as Coisas, naturais e espirituais, como uma unidade expressiva ou como a expressão da Unidade."
A. Einstein